Muito antes dos X-Men vestirem as roupas de couro preto nos cinemas e ficarem tão conhecidos como o Indiana Jones ou o Super-Homem, eles já tinham uma legião de seguidores entre os fãs de quadrinhos. Desde meados da década de 1970 - com a reformulação do grupo por Chris Claremont e a entrada de personagens que fizeram bastante sucesso, como Tempestade, Noturno, e principalmente, Wolverine - até o lançamento do primeiro filme em 2000, diversas foram as fases do grupo - acredito eu que as de maior qualidade superaram as menos felizes durante estes 25 anos.
Uma dessas boas fases apareceu aqui no Brasil em 1992, por volta da edição brasileira de número 50 da editora Abril. Como todo número redondo tem que ser comemorado (essa mania das pessoas que as empresas e o marketing aproveitam), esta revista teve o formato de edição especial, com mais páginas, e recheada exclusivamente com histórias do próprio grupo (as revistas de super-heróis no Brasil quase sempre misturavam histórias dos personagens do título com outros de menor expressão, hábito perpetuado até hoje pela editora que monopoliza o mercado).
O grupo de então tinha metade dos personagens que todo mundo hoje em dia conhece, como Colossus, Wolverine, Vampira e Tempestade, misturados com outra metade desconhecida por quase todo mundo que só conhece os mutantes pelo cinema - Destrutor, Cristal, Psylocke e Longshot. A revista trazia quatro histórias em sequência, todas escritas por Chris Claremont, mas três delas desenhadas por Marc Silvestri, um ídolo da garotada na época (que manteve a qualidade de seu trabalho por muitos anos), e uma por Rob Liefeld, hoje conhecido como o maior canastrão dos quadrinhos (mas que a garotada também gostava). As histórias são divertidas, misturando humor e ação na dose certa, e apresentam uma personagem que teria papel importante nas histórias dos mutantes nos anos seguintes: Jubileu, uma adolescente-problema que salva a pátria e consegue permissão para se tornar uma X-man.
Uma dessas boas fases apareceu aqui no Brasil em 1992, por volta da edição brasileira de número 50 da editora Abril. Como todo número redondo tem que ser comemorado (essa mania das pessoas que as empresas e o marketing aproveitam), esta revista teve o formato de edição especial, com mais páginas, e recheada exclusivamente com histórias do próprio grupo (as revistas de super-heróis no Brasil quase sempre misturavam histórias dos personagens do título com outros de menor expressão, hábito perpetuado até hoje pela editora que monopoliza o mercado).
O grupo de então tinha metade dos personagens que todo mundo hoje em dia conhece, como Colossus, Wolverine, Vampira e Tempestade, misturados com outra metade desconhecida por quase todo mundo que só conhece os mutantes pelo cinema - Destrutor, Cristal, Psylocke e Longshot. A revista trazia quatro histórias em sequência, todas escritas por Chris Claremont, mas três delas desenhadas por Marc Silvestri, um ídolo da garotada na época (que manteve a qualidade de seu trabalho por muitos anos), e uma por Rob Liefeld, hoje conhecido como o maior canastrão dos quadrinhos (mas que a garotada também gostava). As histórias são divertidas, misturando humor e ação na dose certa, e apresentam uma personagem que teria papel importante nas histórias dos mutantes nos anos seguintes: Jubileu, uma adolescente-problema que salva a pátria e consegue permissão para se tornar uma X-man.
A partir dessa revista, os X-Men entram numa fase de reformulação, com a posterior entrada de uma porção de personagens novos e a volta de outros fundamentais como o Professor Xavier e os membros fundadores (Ciclope, Jean Grey, Homem de Gelo, Arcanjo e Fera, que faziam parte de outro grupo na época). Forma-se uma espécie de Dream Team mutante, que leva o grupo a um sucesso sem precedentes, até culminar na produção do filme.
X-Men 50 não é a melhor revista mutante publicada, nem representa a melhor fase de todos os tempos mas, diferente de 99% dos quadrinhos de super-heróis publicados no Brasil, pode ser lida integralmente sem que esteja escrito "continua na próxima edição" no final. Pode ser encontrada em sebos, se procurada com carinho. Aqui em casa ela fica ali, no meio de tantas outras, e de vez em quando eu a pego para dar uma lida e relembrar. Afinal, já vão quase 20 anos...
X-Men 50 não é a melhor revista mutante publicada, nem representa a melhor fase de todos os tempos mas, diferente de 99% dos quadrinhos de super-heróis publicados no Brasil, pode ser lida integralmente sem que esteja escrito "continua na próxima edição" no final. Pode ser encontrada em sebos, se procurada com carinho. Aqui em casa ela fica ali, no meio de tantas outras, e de vez em quando eu a pego para dar uma lida e relembrar. Afinal, já vão quase 20 anos...
Editora: Abril
Páginas: 100
Disponibilidade: esgotada
Avaliação: * * * *
pra mim foi a melhor fase dos x men
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