Livros de viagens, Filosofia e Literatura Contemporânea são três coisas que adoro ler, logo, eu deveria adorar "Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas - uma investigação sobre valores", não fosse um quarto fator nessa equação: o livro é muito chato!
Escrito por Robert Pirsig, a ideia, apesar do pouco apelo comercial, até que foi boa: ele e seu filho, viajando de moto pelas famosas estradas dos Estados Unidos, bem ao estilo Easy Rider, em meio a lições de filosofia e mecânica de motocicletas. Conta-se que o original foi rejeitado por 121 editoras (recorde no Guiness), mas desde seu lançamento em 1974, conquistou milhões de fãs pelo mundo, sendo não muito difícil encontrar intelectuais de orelha de livros citando-o por aí como seu "livro de cabeceira"...
O personagem principal narra sua viagem com seu filho, e paralelamente há uma narração sobre seu passado e sua trajetória megalomaníaca no mundo da Ciência e da Filosofia em busca de algo inédito e inalcançável. Fala-se sobre muitos conceitos filosóficos interessantes, mas o narrador é um mala, e seu filho mais ainda! Sem contar que a moto em que eles viajam é uma porcaria e precisa de reparos e manutenção constantes. O livro segue então exatamente o ritmo de uma moto velha: corre fácil nas estradas e dá prazer a quem está viajando por belas paisagens, mas quando dá defeito, para e demora um tempão para pegar novamente; quando ela pega de novo, você volta ao ritmo que estava e aproveita a viagem, mas logo logo ela para de novo e te deixa na mão - em outras palavras, eu lia umas dez páginas muito interessantes e pensava, "agora vai!", mas aí voltavam umas cinquenta páginas de besteiras intelectualoides do pai e malcriações do filho. Até que eu desisti da viagem com esses dois chatos e voltei pra casa de ônibus - ou seja, não cheguei ao final da leitura e vendi o livro.
Este livro me foi recomendado por um professor de Filosofia, e provavelmente ele pode vir a ser recomendado a você por algum destes que o consideram "livro de cabeceira". Minha opinião sobre "Zen e a Arte de Manutenção de Motocicletas" é minoria, é só dar uma olhada na internet para ver quantas resenhas elogiosas (e mais sérias do que esta) existem sobre ele. Por isso, se você ficar tentado a ler, se foi recomendado por algum guru ou simplesmente se você quer conquistar alguém intelectual que tenha gostado deste livro, vai à luta. Mas se o seu objetivo for uma viagem filosófica por belas estradas, pelo menos utilize um transporte mais confiável e leve alguém agradável, e não uma criança mimada e chata.
Escrito por Robert Pirsig, a ideia, apesar do pouco apelo comercial, até que foi boa: ele e seu filho, viajando de moto pelas famosas estradas dos Estados Unidos, bem ao estilo Easy Rider, em meio a lições de filosofia e mecânica de motocicletas. Conta-se que o original foi rejeitado por 121 editoras (recorde no Guiness), mas desde seu lançamento em 1974, conquistou milhões de fãs pelo mundo, sendo não muito difícil encontrar intelectuais de orelha de livros citando-o por aí como seu "livro de cabeceira"...
O personagem principal narra sua viagem com seu filho, e paralelamente há uma narração sobre seu passado e sua trajetória megalomaníaca no mundo da Ciência e da Filosofia em busca de algo inédito e inalcançável. Fala-se sobre muitos conceitos filosóficos interessantes, mas o narrador é um mala, e seu filho mais ainda! Sem contar que a moto em que eles viajam é uma porcaria e precisa de reparos e manutenção constantes. O livro segue então exatamente o ritmo de uma moto velha: corre fácil nas estradas e dá prazer a quem está viajando por belas paisagens, mas quando dá defeito, para e demora um tempão para pegar novamente; quando ela pega de novo, você volta ao ritmo que estava e aproveita a viagem, mas logo logo ela para de novo e te deixa na mão - em outras palavras, eu lia umas dez páginas muito interessantes e pensava, "agora vai!", mas aí voltavam umas cinquenta páginas de besteiras intelectualoides do pai e malcriações do filho. Até que eu desisti da viagem com esses dois chatos e voltei pra casa de ônibus - ou seja, não cheguei ao final da leitura e vendi o livro.
Este livro me foi recomendado por um professor de Filosofia, e provavelmente ele pode vir a ser recomendado a você por algum destes que o consideram "livro de cabeceira". Minha opinião sobre "Zen e a Arte de Manutenção de Motocicletas" é minoria, é só dar uma olhada na internet para ver quantas resenhas elogiosas (e mais sérias do que esta) existem sobre ele. Por isso, se você ficar tentado a ler, se foi recomendado por algum guru ou simplesmente se você quer conquistar alguém intelectual que tenha gostado deste livro, vai à luta. Mas se o seu objetivo for uma viagem filosófica por belas estradas, pelo menos utilize um transporte mais confiável e leve alguém agradável, e não uma criança mimada e chata.
Editora: Martins Fontes
Páginas: 441
Disponibilidade: normal
Avaliação * *
Sua resenha é muito mais uma declaração do seu valor como leitor do que uma discussão sobre o valor do livro mencionado. Falar do "apelo comercial" desse livro já indica o pouco que você sabe sobre filosofia, literatura em geral ou este autor em particular. Talvez a tradução tenha prejudicado o texto, mas não acredito que possa ter estragado essa obra a ponto de alguém minimamente inteligente escrever uma resenha como a sua. E mesmo se esse fosse o caso, se você não tem capacidade para ler o original, o único culpado é você mesmo. Bem, aí está: a sua crítica se volta contra você. E além de pouco inteligente (para não dizer burro, uma anta mesmo) e nada sensível, você demonstra o quanto é fraco e sem espinha dorsal quando praticamente pede desculpas por não ter gostado do livro e por esse lixo de resenha. Faça um favor a si mesmo e guarde-se para leituras que considera agradáveis (Paulo Coelho? Danielle Steel? Sidney Sheldon? Só especulando mesmo).
ResponderExcluirE mais uma coisa: se você responder, vai ser só para passar a ilusão de que deu a última palavra ao próximo desprevenido que tiver a infelicidade de vir parar neste blog, porque eu certamente não cometerei mais esse erro, e portanto não perderei meu precioso tempo com qualquer resposta sua. Tente defecar só na sua privada, e não mais na Internet.
ResponderExcluirUau, você gostou mesmo desse livro, hein Anônimo... Eu gosto de gente que lê apaixonadamente como você e que defende seus ideais. Entendo que a falta de experiência na vida muitas vezes nos faz agir equivocadamente, e por isso, apesar da sua falta de educação, vou lhe dar uns conselhos:
ResponderExcluir1 - Não utilize esse tom quando se relacionar com as pessoas no mundo fora da internet, onde você não pode se dar ao conforto de dizer qualquer coisa que quiser como "Anônimo". Você vai perder muitas oportunidades de crescimento pessoal, e em último caso pode até comprometer sua integridade física.
2 - Quando quiser defender suas posições sobre algo que não concorda, certifique-se que está por dentro da totalidade do assunto, caso contrário seus argumentos podem apresentar falhas que você só vai descobrir quando seu "adversário" estiver fazendo você de bobo. É só você olhar os títulos das postagens, não precisa nem ler o texto todo, que você vai perceber que nenhum desses autores que você viu na estante da sua mãe está presente aqui nesse blog, e se lesse regularmente o que escrevo também descobriria que eu nunca falei que tinha conhecimentos profundos de filosofia, e que essa não é a proposta do blog.
Você parece gostar de filosofia, e talvez siga uma carreira acadêmica nessa área. Aqui, postando comentários anônimos num blog de internet, você não corre nenhum risco, mas no meio acadêmico, onde as vaidades dos doutores estão sempre aflorando, um mole desses pode significar eterno descrédito no meio intelectual que você parece tanto prezar.
3 - Os seus argumentos ficam muito mais fortes quando, além de criticar, você tiver algo para apresentar que mostre aonde você quer chegar. Você escreveu um monte de bobagens, até chegar ao ponto da escatologia, mas não disse o porquê de tudo isso. Esse blog é um espaço para a discussão de livros, e se você quiser postar sua opinião sobre "Zen e a Arte da Manutenção de Motocilcetas", para que todos entendam porque você gostou tanto desse livro ao ponto de julgar oportuno ofender quem não compartilha sua mesma opinião, terei o maior prazer em publicá-la numa nova postagem.
Estou lendo o livro e estou gostando.
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