Quando Bob Spitz decidiu escrever a biografia dos Beatles, certamente sabia que o trabalho teria que ser proporcional à grandeza da banda mais importante de todos os tempos. Daí saiu “The Beatles: A Biografia”, uma obra grandiosa em todos os sentido – da quantidade de páginas ao refinamento na exploração de uma das mais famosas histórias do mundo contemporâneo, uma lenda moderna.
“The Beatles: A Biografia” é uma história muito bem contada, que passaria perfeitamente como um roteiro de filme por causa da grande quantidade de passagens lendárias, já contadas milhares de vezes através das últimas quatro décadas. Mas o diferencial em contar novamente uma história contada e recontada, quase que já na sabedoria popular, é a complexidade com que Spitz trata sobre a vida dos quatro rapazes de Liverpool e dos personagens coadjuvantes – parentes, namoradas, esposas, empresários, produtores, amigos, fãs e todos que os rodeavam. Não faltam detalhes curiosíssimos sobre todos, a começar pela cidade-base desta história. Cada um que teve alguma influência sobre os personagens é analisado e relacionado com o Fab Four.
Bob Spitz trata com toda honra os principais feitos dos Beatles, desde os recordes batidos na época da beatlemania até as revoluções musicais de Sgt. Pepper e companhia, mas não por isso deixa de apresentar o lado negativo de cada um deles (menos de Ringo, que definitivamente é um cara legal) e das pessoas relacionadas, incluindo as que ainda hoje vivem, já que geralmente os biógrafos tendem a amaciar com quem ainda pode reclamar. Spitz não tem constrangimento algum em mostrar, desde os primórdios da banda, as personalidades de John, Paul e George influenciando os rumos da história da banda (positivamente ou negativamente), as mancadas de Brian Epstein, a segurança de George Martin, a malandragem de dezenas de aproveitadores e, obviamente, a interferência de penetras, principalmente (é óbvio) Yoko Ono – fã de Beatles que não odeia Yoko Ono não é fã de Beatles.
Acho que “The Beatles: A Biografia” foi o melhor investimento em livros que fiz este ano. Comprei em promoção por quase a metade do preço e me diverti por várias semanas, mas mesmo pelo preço cheio (R$ 99) valeria à pena, pois este é daqueles livros que de tanto ler você acaba viciando e sentindo falta depois de terminar. Definitivamente recomendado a todos os fãs de rock e a quem se interessar por como se formou a música de hoje em dia.
“The Beatles: A Biografia” é uma história muito bem contada, que passaria perfeitamente como um roteiro de filme por causa da grande quantidade de passagens lendárias, já contadas milhares de vezes através das últimas quatro décadas. Mas o diferencial em contar novamente uma história contada e recontada, quase que já na sabedoria popular, é a complexidade com que Spitz trata sobre a vida dos quatro rapazes de Liverpool e dos personagens coadjuvantes – parentes, namoradas, esposas, empresários, produtores, amigos, fãs e todos que os rodeavam. Não faltam detalhes curiosíssimos sobre todos, a começar pela cidade-base desta história. Cada um que teve alguma influência sobre os personagens é analisado e relacionado com o Fab Four.
Bob Spitz trata com toda honra os principais feitos dos Beatles, desde os recordes batidos na época da beatlemania até as revoluções musicais de Sgt. Pepper e companhia, mas não por isso deixa de apresentar o lado negativo de cada um deles (menos de Ringo, que definitivamente é um cara legal) e das pessoas relacionadas, incluindo as que ainda hoje vivem, já que geralmente os biógrafos tendem a amaciar com quem ainda pode reclamar. Spitz não tem constrangimento algum em mostrar, desde os primórdios da banda, as personalidades de John, Paul e George influenciando os rumos da história da banda (positivamente ou negativamente), as mancadas de Brian Epstein, a segurança de George Martin, a malandragem de dezenas de aproveitadores e, obviamente, a interferência de penetras, principalmente (é óbvio) Yoko Ono – fã de Beatles que não odeia Yoko Ono não é fã de Beatles.
Acho que “The Beatles: A Biografia” foi o melhor investimento em livros que fiz este ano. Comprei em promoção por quase a metade do preço e me diverti por várias semanas, mas mesmo pelo preço cheio (R$ 99) valeria à pena, pois este é daqueles livros que de tanto ler você acaba viciando e sentindo falta depois de terminar. Definitivamente recomendado a todos os fãs de rock e a quem se interessar por como se formou a música de hoje em dia.
Editora: Larousse
Páginas: 982
Disponibilidade: normal
Avaliação: * * * * *
Parabens Fernando!!
ResponderExcluirMuito bom o blog...
Gostei muito das resenhas, só fiquei surpreso por você não ter gostado de Cem Anos De Solidão do García Márquez...
hehehehe
Abraço
Valeu cara, obrigado pelo elogio! Quanto ao García Marquez, sempre entro numa polêmica quando abro a boca para falar dele...
ResponderExcluir