“Assassinato no Expresso Oriente” é a mais famosa aventura de Hercule Poirot, detetive belga criado por Agatha Christie que viciou alguns milhões de jovens na leitura através de gerações. A fama desta criatura e sua criadora são tão grandes que até minha irmã, de quem não se tem notícias de ter lido outro livro na vida, conhece e já leu este livro. Mas pelo incrível que pareça, depois de centenas de livros detonados, eu ainda não conhecia esta obra tão banalizada. Não dava para morrer sem ler pelo menos um livro de Agatha Christie, fosse para falar bem ou mal.
Peguei emprestado o tal do “Assassinato” com um amigo que passou pela ordem natural das coisas e leu alguns volumes das aventuras de Poirot durante a adolescência (obrigado D.Pedro!) e iniciei a experiência com alguns anos de atraso, como se estivesse vendo um episódio de Changeman ou jogando um cartucho de Master System – ou lendo Harry Potter daqui há 20 anos. A trama do livro é classicamente policial: um assassinato num trem, diversos suspeitos que estavam presentes no momento do crime, nenhuma possibilidade de fuga e Hercule Poirot no lugar chave no momento certo, o único que pode desvendar um crime que se complica a cada página.
Não sou fã de filmes policiais, e acho que nunca tinha lido um livro deste estilo, e esperava algo diferente do que li. Adoro lógica, e achei que este tipo de história corresse mais para este lado, mas minha impressão sobre este livro é que apelou-se mais para a fantasia; apresentam-se evidências, provas, mas achei que as conclusões do ilustre detetive foram um tanto... paranormais! Não que ele fosse um mutante ou coisa parecida, mas chegar à conclusão final juntando as evidências contraditória e loucas que se apresentam, não sei, foi mais para adivinho do que detetive. Elas até batem no final, mas me pareceu meio apelação. “Assassinato no Expresso Oriente” é um livro razoável na apresentação do crime e nas ações posteriores, chega a cativar inicialmente e instigar o leitor, mas dava para ser mais lógico e menos fantasioso no seu desfecho. Afinal, qual a graça de um livro onde o objetivo é descobrir o mistério e, no final, a autora inventar uma explicação louca, com um mínimo de coerência, só para zoar com o leitor?
Peguei emprestado o tal do “Assassinato” com um amigo que passou pela ordem natural das coisas e leu alguns volumes das aventuras de Poirot durante a adolescência (obrigado D.Pedro!) e iniciei a experiência com alguns anos de atraso, como se estivesse vendo um episódio de Changeman ou jogando um cartucho de Master System – ou lendo Harry Potter daqui há 20 anos. A trama do livro é classicamente policial: um assassinato num trem, diversos suspeitos que estavam presentes no momento do crime, nenhuma possibilidade de fuga e Hercule Poirot no lugar chave no momento certo, o único que pode desvendar um crime que se complica a cada página.
Não sou fã de filmes policiais, e acho que nunca tinha lido um livro deste estilo, e esperava algo diferente do que li. Adoro lógica, e achei que este tipo de história corresse mais para este lado, mas minha impressão sobre este livro é que apelou-se mais para a fantasia; apresentam-se evidências, provas, mas achei que as conclusões do ilustre detetive foram um tanto... paranormais! Não que ele fosse um mutante ou coisa parecida, mas chegar à conclusão final juntando as evidências contraditória e loucas que se apresentam, não sei, foi mais para adivinho do que detetive. Elas até batem no final, mas me pareceu meio apelação. “Assassinato no Expresso Oriente” é um livro razoável na apresentação do crime e nas ações posteriores, chega a cativar inicialmente e instigar o leitor, mas dava para ser mais lógico e menos fantasioso no seu desfecho. Afinal, qual a graça de um livro onde o objetivo é descobrir o mistério e, no final, a autora inventar uma explicação louca, com um mínimo de coerência, só para zoar com o leitor?
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 223
Disponibilidade: normal
Avaliação: * * *
Obrigado pelas dicas!
ResponderExcluirTomo a liberdade para sugerir a leitura de outras obras da autora. "Assassinato..." é um dos mais famosos, mas não o melhor.
ResponderExcluirAdorei o comentário sobre livros da adolescência. Tem também os Sheldon da vida, né?
Acho que fiquei fã desse blog.
Obrigado! A última coisa que eu esperava dessa porcaria era que alguém virasse fã, já me dava por satisfeito por estimular a leitura de alguns bons livros e desestimular a leitura de livros ruins, mas fico feliz com seus comentários.
ResponderExcluirContinuo lendo uns 5 ou 6 livros ao mesmo tempo, mas não estou com muito saco de escrever sobre eles ultimamente (o que explica a falta de atualização), mas daqui a um tempo eu volto com uma "nova temporada".
Um grande abraço!
Um dos livros da autora que é otimo e eu recomendo
ResponderExcluire a casa torta, esse livro e excelente...
espero que gostem.